A companhia aérea Qatar Airways, uma das maiores do mundo, foi acusada
pela Federação Internacional dos Trabalhadores em Transportes (ITF) de
impedir suas comissárias de voo de engravidar e se casar durante os
primeiros cinco anos de trabalho. "A empresa tem a pior política de
direitos das mulheres entre as companhias aéreas", disse Gabriel Mocho,
porta-voz do grupo, à agência de notícias Reuters. "Se você vier
procurar emprego na Qatar Airways, lhe damos um documento informando
quais são as regras e regulamentos. Se você, como um indivíduo maduro,
aceita essas condições, não deve se queixar", completou. Em todo o
mundo, por recomendação médica, é comum proibir que mulheres grávidas
façam parte da tripulação. Algumas empresas, no entanto, permitem que
elas trabalhem até os três meses de gravidez. Depois disso, é indicado
que as funcionárias podem ser remanejadas para trabalhos em terra. A
Emirates, outra companhia área, afirmou que as mulheres que engravidam
nos três primeiros anos de emprego saem do quadro de funcionários. Se
ficarem grávidas depois do período, podem tirar licença-maternidade
remunerada.
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