Foto: Reprodução
Vice-presidente
da República e presidente licenciado do PMDB, Michel Temer disse na
quarta-feira (12) que acompanhará a decisão do partido se ela for no
sentido de não apoiar a reeleição de Dilma Rousseff. A afirmação foi
feita a parlamentares em seu gabinete. Temer vem sendo cobrado dos dois
lados
. A presidente pede que ele resolva a crise no Congresso. Já a
bancada diz que ele se preocupa mais com o próprio cargo do que com o
partido. "O que o partido resolver, eu estou junto. Faço o que for bom
para o partido. Se querem fazer uma convenção que declare a
independência do PMDB, que saia do governo, que façam. É preciso que
saibam que essa convenção não será feita para mim, para me manter na
vice", disse Temer, de acordo com relato de deputados que estiveram com
ele ontem. Ainda de acordo com os colegas de Temer, ele estava
tranquilo, embora insistisse que sempre procurou agir em nome do
partido. Afirmou que, quando defende a aliança com o PT, está sempre
pensando que o PMDB também terá ganhos. "A coligação não foi boa só para
o PT. Foi boa também para o PMDB", disse Temer, também segundo os
relatos dos seus correligionários. As afirmações nos bastidores de Temer
ocorrem dois dias depois de ele falar, em público, que a aliança para a
reeleição de Dilma estava "garantidíssima".
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