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sexta-feira, 17 de maio de 2013

Alunos estão sem livros em pelo menos quatro cidades de SP

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Paulo Saldaña / Enviado Especial* - O Estado de S. Paulo
MATA DE SÃO JOÃO (BA) - Alunos de pelo menos quatro cidades da região metropolitana de São Paulo estão sem livros didáticos até agora, às vésperas do fim do primeiro semestre. A União Nacional dos Dirigentes Municipais de Educação (Undime) ainda apura quantos estudantes foram atingidos.
Os municípios acusam o governo do Estado de São Paulo de não liberar os livros. A Secretaria Estadual de Educação, por sua vez, garante que a culpa é das cidades.
O problema - registrado em São Bernardo do Campo, Taboão da Serra, Cotia e Embu das Artes - ocorre com a distribuição da reserva técnica, volume extra de livros encaminhado pelo Ministério da Educação (MEC) para suprir a quantidade de alunos não mensurada no ano anterior. Pela regra, essa reserva é enviada ao governo de cada Estado, que deve organizar a distribuição.
Segundo a secretária de São Bernardo, Cleuza Repulho, que é presidente da Undime, as prefeituras não conseguem informações sobre onde estão os livros. "Já entramos em contato com o Estado e não há respostas, dizem que vão ver."
Em nota, a Secretaria Estadual de Educação afirma que a culpa é das prefeituras. "Como parte das prefeituras perdeu o prazo para requerer o material, encerrado pelo MEC em 31 de março, a pasta está utilizando a reserva técnica para auxiliar essas cidades", diz em nota. Segundo a secretaria, o Estado recebeu cerca de 800 mil livros didáticos de reserva técnica por meio do Programa Nacional do Livro Didático (PNLD). Eles teriam sido armazenados nas 91 diretorias regionais de ensino e também em um depósito da administração na Grande São Paulo. A pasta informou que faz um levantamento para verificar quantos e quais municípios ainda necessitam de livros para atendê-los, por ordem de pedido, conforme a disponibilidade no estoque

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