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domingo, 16 de fevereiro de 2014

Campanha de Dilma planeja criar fórum empresarial




Pressionada por representantes da indústria e diante de um cenário econômico adverso, a presidente Dilma Rousseff quer criar um fórum permanente de diálogo com empresários para a campanha da reeleição. A ideia de Dilma é reunir sugestões dos mais diversos segmentos empresariais para tentar neutralizar as críticas amplificadas pela oposição. O comando da campanha estuda até a possibilidade de editar um documento específico, no segundo semestre, estabelecendo compromissos da presidente para alavancar a indústria. Nos bastidores do PT, o plano é chamado de versão 2.0 da Carta ao Povo Brasileiro, texto usado na campanha de Luiz Inácio Lula da Silva ao Planalto, em 2002, para acalmar o mercado. Na semana em que Dilma foi obrigada a preencher a vaga de ministro do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior com um interino, Mauro Borges Lemos, por não encontrar um empresário de renome que quisesse assumir o posto, coube a Lula fazer afagos a investidores internacionais, em Nova York. "Ninguém deve ter medo de investir no Brasil", disse ele. O papel de atrair pesos pesados do PIB para a campanha de Dilma e do candidato do PT ao governo paulista, Alexandre Padilha, será protagonizado pelo ex-presidente. Após assistir a uma romaria de industriais a seu escritório, nos últimos meses, para reclamar do "intervencionismo" do governo na economia, Lula vestirá o figurino de "facilitador" da reaproximação. Na avaliação do presidente da Confederação Nacional da Indústria (CNI), Robson Andrade, os empresários não podem reclamar de falta de interlocução:"É claro que gostaríamos que as coisas fossem mais rápidas, mas há muitas reformas, como a trabalhista e a tributária, que dependem de mudanças na lei. E o Congresso não é fácil". Andrade também vê entraves nas exigências do Tribunal de Contas e do Ministério Público para a liberação de obras. "Temos de ser parceiros do governo para discutir a questão do câmbio, dos juros e do crédito", argumentou. "Não adianta ficar chorando."  por Vera Rosa e Adriana Fernandes | Agência Estado

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