As
Forças Armadas da Malásia têm dados de radar mostrando que o avião
Boeing 777 da Malaysia Airlines que desapareceu no último sábado (8)
mudou de rota e chegou ao Estreito de Malaca, a centenas de quilômetros
da última posição gravada por autoridades civis, de acordo com um
oficial militar sênior. A descoberta desperta questionamentos sobre por
que a aeronave, que fazia o voo MH370, entre Kuala Lumpur e Pequim, não
estava transmitindo sinais detectáveis por radares civis. O jornal local
Berita Harian citou o chefe da Força Aérea malaia, general Rodzali
Daud, dizendo que o radar de uma base militar detectou o avião às 2h40
(horário local) de sábado, próximo a Pulau Perak, no acesso norte ao
estreito, uma hidrovia movimentada que separa a costa oeste da Malásia
da Ilha de Sumatra da Indonésia. "Depois disso, o sinal do avião foi
perdido", afirmou Daud, conforme o jornal. Outro oficial militar de alta
patente envolvido na investigação confirmou o relato e disse ainda que a
Força Aérea acredita que o avião voava baixo. O funcionário falou sob
condição de anonimato devido à sensibilidade da informação. Mais cedo, a
companhia aérea informou que autoridades expandiram a área de buscas pelo avião
para o Estreito de Malaca. Nenhum traço do Boeing 777 foi encontrado em
águas entre a Malásia e o Vietnã, local de buscas por mais de 40 aviões
e navios de pelo menos 10 nações.
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